3.9.06

Abaixo de cão.



O que as pessoas não fazem para aparecerem...
Muito fraquinhos,ambos,sem piada mas com os protagonistas a acharem-se dignos de ombrear com o John (Cleese,para quem não está a ver quem é...).
Mil vezes pior que os Malucos do riso,que já são de deitar as mãos à cabeça!

4 comentários:

Anónimo disse...

O programa de cima nem conheço! Sabes, um que me causa maior desgosto é o Alvim ali metido. Ele que até pode ter uma certa graça no Curto Circuito, ali fica tão idiota como os restantes. Aquele senhor careca faz adormecer o espectador mais interessado e o das madeixas acha que é o intelectual do programa. A moderadora ai jesus, a outra minha nossa. Enfim, programa agoniante.

Bart Simpson disse...

se calhar são como dizes: piores que os Malucos, mas confesso que não consigo ver (embora tenha tentado umas três vezes e apenas por 17 segundos cada) um programa em que os personagens se atropelam para intervir...

Anónimo disse...

Desculpem, a ignorancia, em que canal dá esse programa e a que horas?
É que está lá o "palhaço" do Alvim e eu gosto do gajo!

Arrebenta disse...

Crónica dos péssimos exemplos por nós dados aos vindouros


Pronto, a Festa já acabou, era altura de lá ir eu, adoro o fecho da alegria dos outros, quando todas as luzes se apagam, e apenas as sombras começam a divagar pelos muros.
Confesso que foi mais a fome do que a curiosidade que me moveu: porque eu sei que, sempre que a Festa acaba, há nos latões uns coiratos óptimos, uns restos de côdeas de pão, umas latas ainda com um morno fundito de cerveja...

O problema é a crise: quando eu pensava que ia ali estar sózinho, já se tinham instalado mais três cães, dois moldavos e uma velha recolectora, por acaso, com ar de gaja que tinha votado toda a vida no Salazar. Enfim, um arreganhar de dentes, um ladrar para um lado e para o outro, derrubámos os contentores, felizmente, havia lá comida para todos.
Mesmo morta, a Festa do "Avante" ia fazer a felicidade e dar de comer a -- deixa-me cá contar... -- sete almas, do ponto de vista de S. Francisco de Assis; do ponto de vista da Opus Dei, uma alma e duas meias-almas, já que a velha, como salazarista, também devia ser católica, e os moldavos, como ortodoxos, só contavam por metade, enquanto eu e os cães nem sequer existíamos.

Enquanto mastigava um coirato frio, pensei então naquela triste cena da televisão, a Marcela, mais o "homem sério" do Benfica, ao lado do Sérgio Godinho -- ilustre comentador futebolístico --, e do Jerónimo de Sousa. Só faltava ali o Pacheco Pereira, mas devia estar a escrever o último tomo da Biografia do Cunhal, o volume Além-Túmulo, onde ele comunica com o Comité Central através de pancadas de mesa de pé de galo...

Na realidade, é por causa destas conexões transversais, deste permanente encosto ao que estiver a dar, e deste descarado cavalgar a onda que esta merda está como está e NINGUÉM, e quando digo NINGUÉM é um NINGUÉM mesmo raso, daqueles profundos, de um extremo ao outro, NINGUÉM os consegue arrancar de lá, porque todos se conhecem, e porque todos vivem de imensas e permanentes palmadinhas nas costas.

Pedem-nos, em vida, que pratiquemos, uma política de separação de resíduos, mas, quando chega aquela típica hora de aflição, do salve-se-quem-puder português, é mesmo tudo ao molho, e fé em deus.

Puta que os pariu!...