Bento XVI pede aos políticos católicos que se abstenham de aprovar leis contrárias à doutrina da Igreja,como as do aborto,eutanásia,uniões de facto ou homossexuais.
Embora haja cada vez menos homens a escolherem a vida eclesiástica,o celibato é para manter,puro e duro.
Mas o melhor,e que atesta o completo desfazamento da Igreja Católica com a realidade é a negação da comunhão aos divorciados recasados,a não ser que optem por viver a nova união,sem a consumar,"como amigos, como irmão e irmã" - caso em que serão autorizados a comungar.
2 comentários:
Vamos lá a ver!
O celibato dos padres não é um dogma. É um imperativo do sistema hierárquico que é a Igreja Católica.
O padre faz voto de obediência e, por força desse voto, deve obediência aos seus superiores hirárquicos, aos bispos e ao Papa.
Esta relação hierárquica não é sustentável se houver outras relações de poder (maxime matrimonais) a que os padres estejam vinculados.
Os militares, pelas mesmas razões, também não levas as mulheres para a guerra.
E, pelas mesmíssimas razões, as Igrejas Protestantes, que admitem o casamento dos seus ministros, não têm um chefe com o poder e o carisma dos Papas da Igreja Católica Romana.
É uma questão de poder e de conservação desse poder o que está em causa. Não uma questão de fé.
Já se imaginou o que seria, se o padre da paróquia de Cedofeita, no Porto, tivesse que dizer à mulher que o Bispo tinha decidido colocá-lo na paróquia de Piães, no concelho de Cinfães do Douro?
- Mas tu não lhe disseste que os miúdos andam no colégio e que eu trabalho na segurança social? - perguntaria ela.
- Mas porquê tu e não o padre Lima, que faz muito menos do que tu e é solteirto? És sempre o mesmo banana. Sê homem! Impõe-te! Ou se o Bispo de mandar deitar a um poço, tu vais?
"Embora haja cada vez menos homens a escolherem a vida eclesiástica,o celibato é para manter,puro e duro".
Caro JMA...
É um perfeito disparate associar a crise de vocações à obrigatoriedade do celibato.
O protestantismo tem uma crise de vocações tão ou mais profunda que o Catolicismo Romano.
Na lógica da tua afirmação, assim que o casamento dos padres fosse autorizado, os padres desatavam a casar e os seminários a encher-se. É óbvio que tal nunca aconteceria.
A crise de vocações funda-se em muitas outras e mais profundas razões.
Enviar um comentário