"A recente publicação das conclusões do sínodo sobre a liturgia eucarística (Exortação Apostólica Sacramentum Caritatis), um dos temas mais reformados, mostrou-o bem. O documento segue na via da inovação, mas os jornais não perceberam e disseram banalidades piores que nunca."
João César das Neves,a única pessoa capaz de ver modernidade num documento que mais ninguém conseguiu compreender senão a sua ilustre pessoa.Realmente,o génio não está ao alcance de todos.
5 comentários:
Como diz o anúncio da TV Cabo:"Há gente fantástica, não há?!"
Custa-me um bocado a admiti-lo, mas, desta vez, estou com o patarata do César das Neves.
Estou com o Funes, que não é patarata.
Do meu ponto de vista, o documento, lá por ser do Papa, não está acima da crítica. Mas o que a Comunicação Social disse que o documento diz não corresponde à verdade. E tudo o que se diz assenta em preconceitos enti-Vaticano e, em particular, anti-Ratzinger.
Então qual é a verdade,meus caros?
O que ressalta da comunicação social são,de uma forma simplista e talvez pouco profunda,os cantos gregorianos e o latim nas celebrações.Do resto pouco mais sei,mas se estes 2 parâmetros não são um retrocesso,vou ali e já venho.
"é bom que tais celebrações sejam em língua latina; sejam igualmente recitadas em latim as orações mais conhecidas (183) da tradição da Igreja e, eventualmente, entoadas algumas partes em canto gregoriano. A nível geral, peço que os futuros sacerdotes sejam preparados, desde o tempo do seminário, para compreender e celebrar a Santa Missa em latim, bem como para usar textos latinos e entoar o canto gregoriano; nem se transcure a possibilidade de formar os próprios fiéis para saberem, em latim, as orações mais comuns";
"O pedido que repetimos em cada Missa: « O pão nosso de cada dia nos dai hoje », obriga-nos a fazer tudo o que for possível, em colaboração com as instituições internacionais, estatais, privadas, para que cesse ou pelo menos diminua, no mundo, o escândalo da fome e da subnutrição que padecem muitos milhões de pessoas, sobretudo nos países em vias de desenvolvimento. Particularmente o leigo cristão, formado na escola da Eucaristia, é chamado a assumir directamente a sua responsabilidade político-social"
Pontos 62 e 91 do documento papal,que li na diagonal.
Não interessa que os fiéis queiram ou não saber latim;não faz parte dos planos da igreja despojar-se de um pouco dos seus bens materiais paradiminuir o "esc
ãndalo da fome e subnutrição".Que o faça o leigo cristão.
Mais,observadores católicos no Vaticano consideram este documento uma cedência de Bento XVI a um conjunto de sectores mais conservadores, como a Sociedade São Pio X, cujos seguidores foram considerados cismáticos pelo próprio João Paulo II.
O documento pode ser visto em
http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/apost_exhortations/documents/hf_ben-xvi_exh_20070222_sacramentum-caritatis_po.html
A questão do latim e do canto gregoriano é recomendada para celebrações "internacionais" e solenes.
É diferente de dizer "O Papa quer o regreso das missas em latim".
Em todo o caso, só irá quem quer. Eu até nem estou para aí virado...
Enviar um comentário