Desde a caganita de rato,aos lobos,aos ovos de pássaro,aos trevos,tudo serve para impedir que se ergam infraestruturas de real valor para as regiões.Veja-se o caso das gravuras do Côa:às moscas.Mais valia a quem as descobriu antes da construção da barragem as tivesse dinamitado.Não se perdia nada e,tendo lá ido,sei do que falo.
Felizmente,assim não vai ser no Sabor.Aquela obra,sendo uma barragem de retenção de água,vai minimizar e muito os estragos periodicamente causados pelas cheias do Douro,embora com menor capacidade que a prevista,devido a uma águia que por ali esvoaça e um lobo que foi avistado pela última vez há 5 anos,tendo provavelmente sido morto pelos pastores num Inverno já passado.Precisamos de mais noutros afluentes.Tenho muita pena dos passarinhos,mas não passam de passarinhos.É bom lembrar.
1 comentário:
Prá frente com a obra o mais depressa possível, porque muito tempo já se perdeu.
Ainda estou à espera que os "Ambientalistas" confessem o seu engano, relativamente aos temores que anunciaram sobre os impactos ambientais que provocariam:
1.º) A Ponte Vasco da Gama prejudicaria a colónia de flamingos que visitam o estuário do Tejo. Feita a ponte: uns continuam a vir para o mesmo local e poderão ser vistos pelos automobilistas que por ela passam e são até uma atracção turística; outros deslocaram-se para o estuário do Sado, embelezando também ainda mais aquele local.
2.º) A AE Lisboa/Algarve também teria um impacto negativo na zona de Casto Verde sobre a nidificação de uma espécie rara de aves. Tal também não se confirmou depois de feita e aberta ao trânsito a referida AE. Os “ambientalistas” enganaram-se outra vez, mas obtiveram aí uma vitória, por falta de um hipotético estudo prévio de impacto ambiental. Portugal foi por isso multado pela EU, apesar de estar provado que a construção da referida via em nada afectou a nidificação daquelas aves. Agora todos nós teremos que pagar uma multa à EU.
3,º) O túnel do Marquês de Pombal, cuja construção os “ambientalistas” dificultaram. Os receios anunciados também não se provaram e também nos devem desculpas: pelo aumento do seu custo, pelos atrasos que provocaram e pelo incómodo para quem habita no local, lá trabalha ou teve que passar enquanto durou a obra.
Tenho todo o respeito por questões de defesa do ambiente, mas, infelizmente, os nossos “ambientalistas” merecem-nos cada vez menos crédito, pois aproveitam todas as oportunidades para se fazerem ouvir e darem assim sinal de vida, acabando por ser uma força de bloqueio ao desenvolvimento do país. É claro que quando se faz uma ponte, túnel, AE, Barragem, etc... há sempre prejuízos ambientais: há que ponderar custos e benefícios, mas parece que os nossos "ambientalistas" só vêm os custos.
Zé da Burra o Alentejano
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