A partir do momento em que está institucionalizada a quase impossibilidade de reprovação até ao 9º ano,imposta pela ministra da educação,controlada pelos apaniguados das DRE e secundada pelo indescritível Albino Almeida dos papás,D.Maria de Lurdes quer agora que a escolaridade obrigatória se estenda até ao 12º ano.
Esta medida estapafúrdia irá ter 3 consequências imediatas:aumentará o abandono escolar,o ministério facilitará conteúdos programáticos para inglês ver e iremos ter energúmenos nas escolas (sem quererem lá estar mas sempre é melhor que andar na vinha) por mais 3 anos.
Tudo isto à custa da qualidade do ensino,dos alunos que realmente querem aprender,dos funcionários agredidos e enxovalhados,dos professores obrigados a recuperar bandalhos irrecuperáveis e dos pais,muitos dos quais ainda não entenderam que estão a ser comidos por lorpas.
O rumo que esta ministra imprime à educação neste país irá ter graves consequências.Cada vez é mais claro o desatino das suas políticas.Continua o regabofe.
2 comentários:
Um dos problemas, é que esse género de transições forçadas, leva esses alunos para os Cursos Profissionais, onde na maioria das vezes, acabam por desistir.
Os cursos profissionais são tão exigentes como os cursos científico-humanísticos, tem sido um erro encaminhar alunos que não trabalham nem estudam para os ditos Cursos Profissionais.
Que técnicos especializados estará o país a formar?
Uma coisa é a obrigação dos jovens frequentarem 12 anos de escola ou uma qualquer formação profissional até aos 18 anos, medida com que concordo; outra é colocar a escolaridade mínima obrigatória no 12º ano: i.e. todos os jovens terem que atingir com sucesso o 12º ano de escolaridade, medida com que não concordo e que só seria possível se se baixasse de tal forma a qualidade e a exigência de aprendizagem que deixava de ter qualquer interesse e era até perverso para aqueles que desejam prosseguir estudos.
Assim, não se deverá exigir no futuro o 12º ano para a obtenção de uma carta de condução ou para o desempenho de muitas profissões modestas que não carecem de grandes conhecimentos académicos, sob pena de exclusão de uma grande parte dos futuros jovens que não foram capazes de obter o 12º nem uma qualquer outra qualificação profissional. O país precisa e continuará a precisar de gente sem qualificação para vários trabalhos que não precisam ser aqui indicados.
Zé da Burra o Alentejano
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