16.12.09

Querem médicos em barda,rapidamente?Mesmo?

Não entendo como o Presidente do Conselho ainda não amanhou qualquer coisa que envolva as Novas Oportunidades.
Pensem comigo:um talhante vai a cirurgião em 6 meses e o porco até tem umas entranhas similares às nossas.
Uma costureira sutura umas mamocas novas num ápice,ou outras cirurgias plásticas,em ponto de cruz se quiserem.
Um bombeiro quase nem necessita de formação para ser obstetra.Deixa de o fazer nas ambulâncias e passa para um hospital.
Dermatologistas é nos salões de cabeleireiro/esteticistas.
Endireitas promovem-se a ortopedistas com equivalência curricular.Provavelmente com melhores resultados.

E por aí fora.

4 comentários:

Anónimo disse...

Passo a citar:

"Uma "grande asneira"
00h00m
Para o bastonário da Ordem dos Médicos, Pedro Nunes, a criação de um novo curso de Medicina, na Universidade de Aveiro, é uma "grande asneira" e "não devia acontecer" pois "há faculdades de Medicina que chegam e sobram".

Já dissera o mesmo quando foi anunciada a Faculdade de Medicina do Algarve e di-lo sempre que são abertas mais vagas nos cursos de Medicina. Mais médicos significa mais concorrência, e isso assusta a Ordem, para quem há médicos "que chegam e sobram", assim logrando a proeza de se pôr ao mesmo tempo contra Hipócrates e Adam Smith. Para a Ordem dos Médicos, o SNS anda a contratar médicos espanhóis, cubanos, argentinos, uruguaios, etc. não por necessidade, mas por cosmopolitismo. E as povoações do interior queixam-se de não terem médicos de família só por serem queixinhas. Do mesmo modo, os duplos e triplos empregos comuns na classe serão apenas "hóbis". É natural que Pedro Nunes se preocupe com a lei da oferta e da procura e pense justificadamente que mais oferta de médicos fará baixar o preço dos actos médicos. Mas não poderia pensar também um pouco na saúde dos portugueses?"
In JN, Manuel António Pina

Caro Sardanisca o que acha?

Sardanisca disse...

O corporativismo da classe médica é outro assunto.

Eles defendem-se com a possível falta de qualidade destes 'novos' médicos.

Eu defendo que a falta de médicos de família seria atenuada com o regresso da chamada 'periferia' dos anos 80,em que os médicos recém-formados tinham que exercer por um ou 2 anos (não me lembro bem agora) no interior do país.
Alguns criaram raízes,porque existia e (ainda) existe qualidade de vida no interior.

Se não o fizessem,teriam ajudado a que muita gente tivesse médico durante esse espaço de tempo.

Anónimo disse...

O problema ainda é outro.Há medicos que mesmo como médicos são fraquinhos, mas, para além de médicos são gestores , montados no pedestal que lhes ofereceram quando alguém pensou que eles, médicos e charlatões, são de facto os maiores.Nunca existe (ou quase) negligência médica, é sempre culpa ou dos porteiros, dos administrativos, dos enfermeiros ou do azar do paciente que lhe deu um nó na tripa inexplicávelmente.Agora, pensem, se for um médico a ser maltratado num qq serviço publico, ui, cai o carmo e a trindade pq se beliscou a sapiencia em pessoa, quando, na minha opinião, e os formados naquela fase do pós 25 de abril, salvo raras excepções, são médicos á custa de outras coisas menos da sabedoria.Temos tantos exemplos disso, só que ninguém os quer ver e lá continuamos todos a prestar.lhes a vassalagem não a que eles merecem, mas a que eles exigem. Siga a marinha que o que importa e é releveante é que os gays se possam casar.

Anónimo disse...

É, sem duvida, melhor o que o governo propos do que fazer-se o que se tem feito. Contratar médicos sem formação para os nossos serviços de urgência.